Clube Português de Tiro Prático e de Precisão , CPTPP
 
IMSSU
International Metallic
Silhouette Shooting Union


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Silhuetas em Prova
Julho de 2011


Sequência das Silhuetas
Ao topo, para comparação, junto de uma munição calibre 30.06 e .22LR


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Atiradores em Prova
Julho de 2011



Silhuetas Metálicas

O Tiro às Silhuetas Metálicas é uma Modalidade Desportiva na qual se simulam situações de caça, disparando-se sobre alvos metálicos com formas de animais. As provas são divididas em categorias, que dependem do tipo de arma utilizada (longa ou curta) e do calibre das mesmas. As dimensões dos alvos são igualmente diferenciados, e as distâncias de tiro vão desde os 25m até aos 500m.

Esta modalidade de tiro têm as suas origens no México, nos primórdios do século XX, durante o período revolucionário. No início utilizavam-se animais vivos como alvos, atirando-se a grandes distâncias. Nos finais dos anos 40, e devido a variadíssimas pressões, começam a ser utilizados alvos metálicos com  a forma de silhuetas de animais, em substituição destes. Para harmonizar as condições destas provas, são elaboradas por esta altura, as primeiras regras de competição.

Nos finais dos anos sessenta do século passado, o desporto do Tiro à Silhueta Metálica é descoberto pelos atiradores norte-americanos, levando a uma crescente implantação da modalidade. Esta é reconhecida como disciplina de tiro pela “National Rifle Association” Norte-Americana em 1973. As regras adoptadas pelas atiradores americanos são essencialmente a regras originais mexicanas, com pouquíssimas alterações.

A internacionalização deste desporto contínua, tendo-se expandido por todo o mundo. De facto em 1989 é criada a AETSM – “Association Européenne de Tir sur Silhouettes Métalliques”, que rege a disciplina ao nível do Continente Europeu, e em 1992 a IMSSU – “International Metallic Silhouette Shooting Union”, que congrega as Federações de Tiro à Silhueta Metálica a nível mundial.

Em Portugal, o Clube Português de Tiro Prático e Desportivo organizou as primeiras provas de Silhueta Metálica em 1998, continuando até hoje a organizar periodicamente competições desta modalidade. A Federação Portuguesa de Tiro fez uma experiência de introdução da modalidade em 2002, não tendo esta, no entanto, tido continuidade.

Os alvos utilizados nesta modalidade são silhuetas metálicas de galinhas, porcos ou javalis, perus e carneiros, colocados por esta ordem, sendo as silhuetas das galinhas as mais próximas do atirador.

São utilizados conjuntos de cinco silhuetas de cada tipo, num total de vinte alvos. Em geral, uma prova é composta por quarenta tiros, tendo cada atirador que disparar a duas séries de cada tipo de alvo.

Devido a limitações de carreiras de tiro, têm sido realizadas em Portugal somente provas nas categorias de pequeno calibre (“small bore”), aberto a carabinas e pistolas de calibre .22 LR. De facto, a prova de carabina de grosso calibre necessita de uma carreira de tiro com 500m, distância esta à qual devem ser colocados os alvos metálicos dos carneiros.

O procedimento de prova é bastante simples. À ordem de carregar o atirador têm trinta segundos para se preparar. Em seguida é dada a ordem de início de tiro, tendo o concorrente dois minutos e meio na carabina, e dois minutos na pistola, para atirar aos cinco alvos da série, da esquerda para a direita. Os conjuntos de alvos são colocados à distância de 40m, 60m, 77m e 100m, na categoria de carabina de pequeno calibre e a 25m, 50m, 75m e 100m para a de pistola de pequeno calibre. A pontuação obtida corresponde ao número de alvos derrubados pela ordem correcta.

Ao contrário de outras modalidades de tiro à bala, disputadas com regras e regulamentos estritos, o Tiro à Silhueta Metálica é comparavelmente mais informal. Trata-se da única modalidade de tiro à bala que permite o auxílio ao atirador durante o decorrer das provas. Este pode contar com um observador colocado na sua retaguarda, que lhe poderá dar todo o tipo de informações úteis para a correcção dos próximos tiros.

A popularidade do Tiro à Silhueta Metálica deve-se ao facto de ser uma espécie de tiro informal regulamentado, praticado praticamente em “família”. Efectivamente, depois do disparo tanto o atirador como a assistência vêem e ouvem imediatamente o resultado deste: uma nuvem de pó, que significará um tiro falhado, ou o som metálico do projéctil ao embater e derrubar o alvo. Além do aspecto lúdico deste tipo de competição, esta constituí igualmente um excelente treino de tiro para todos os caçadores de caça maior, que no defeso podem aperfeiçoar as suas aptidões de tiro à bala de forma eficiente e económica.





 
 


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